Envelhecer é o caminho natural de todos nós, e todo este processo se baseia em complexas interações entre a carga genética e o modo que vivemos.
Interromper o processo de envelhecimento dos nossos tecidos não é tarefa possível até o momento, porém podemos minimizar os efeitos negativos com a adoção de comportamentos adequados ao longo da vida.
Hoje sabemos que a longevidade com qualidade, “viver mais e com saúde”, está diretamente ligada aos nossos hábitos e comportamentos quando ainda somos jovens. A Ciência tem procurado estudar as relações da genética humana com todos estes fatores, como a prática de exercícios físicos, a alimentação e o estresse.
Para a maioria de nós, é difícil imaginar como estará a nossa saúde no futuro. Imaginem 30 ou 40 anos mais velhos! Viver os primeiros 40 anos com saúde é biologicamente mais provável do que os restantes 40 ou 50 anos!
Após os 35 anos de idade, cada um de nós sofre os efeitos naturais do declínio de nossas funções vitais, em qualquer nível de saúde que nos encontremos. Como exemplo, um indivíduo com hábitos saudáveis de vida, que apresente uma taxa média de declínio das funções vitais de 0,5%/ano, aos 90 anos de idade, ele terá uma perda de 30% das habilidades funcionais. Por outro lado, o mesmo indivíduo, com hábitos de vida inadequados, poderá ter uma taxa média de declínio das suas funções vitais de 2%/ano, o que trará aos 90 anos de idade uma perda de 70% das suas habilidades funcionais.
O exercício físico, dentre outros fatores, pode retardar o declínio das funções vitais.
Podemos citar algumas modificações naturais no sistema musculoesquelético que acontecem após os 50 anos de idade:
Podemos citar algumas razões para praticarmos exercícios na 3ª idade:
Os exercícios físicos têm valor não somente como forma de melhorar a saúde, mas também de minimizar os efeitos naturais do processo de envelhecimento, o que é um incentivo adicional na 3ª idade.
Nunca é tarde para começar a se exercitar! Bons treinos!