Exames clínicos e bioquímicos sobre os efeitos de aplicações regulares de colágeno hidrolisado nos caso de dano degenerativo do sistema motor.

11 de julho de 2017 | Por

Beuker F, et al. Biochemical and clinical examinations on the effects of regular applications of gelatine on degenerative damages of the motoric system [abstract]. Int J Sports Med. 1996;17(suppl 1):S67-S70

Objetivo do estudo

O propósito principal desse estudo foi examinar clínica e bioquimicamente a aplicação regular de colágeno em pacientes com lesões degenerativas do sistema motor, ou seja, examinar os seus efeitos sobre essas lesões.

Métodos

Vinte estudantes deeducação física,com idade media de 20anos,se submeteram a um treinamento físico acompanhado de métodos de treinamento envolvendo força/resistência (num sistema de circuito) por uma hora, três vezes por semana, ao longo do período de três meses. Metade do grupo recebeu 10 g de colágeno hidrolisado e a outra metade recebeu placebo. A cada quatro semanas, os perfis de aminoácidos no soro foram examinados por cromatografia líquida de alta pressão. Além disso, um segundo grupo de pessoas (N=100) recebeu doses diárias de 10 g de colágeno hidrolisado por seis meses.

A mobilidade e o nível de dor nas principais articulações foram examinados regularmente por métodos objetivos. O mesmo esquema foi dado a um grupo de pacientes (N=40) de um médico da área de medicina esportiva que sofriam degeneração crônica do tecido conjuntivo. As mudanças de condições foram examinadas regularmente por métodos clínicos objetivos e por análises baseadas em questionários padronizados preenchidos pelos próprios pacientes.

Resultados

As analises dos aminogramas mostraram aumento signicativo de hidroxiprolina no grupo que recebeu colágeno, mas não no que recebeu placebo. O mesmo padrão de resultados foi válido com a citrulina. Outros aminoácidos não foram alterados pela aplicação de colágeno. A razão disso pode ter sido um efeito-chave do colágeno sobre a produção de prostaglandina. Com o grupo de idosos (geriátrico) que recebeu uma dose diária de 10 g de colágeno hidrolisado uma diferença signicativa na frequência dos resultados de tratamento positivos foi observada quando os mesmos foram comparados com o grupo placebo (40,4: 18,5%)

Conclusões

Esse estudo mostra que, tanto em estudantes de educação física quanto em idosos, aplicações regulares de colágeno hidrolisado têm efeitos benéficos na mobilidade e na redução do nível de dor. Os exames clínicos e bioquímicos são consistentes em revelar esses resultados positivos em ambos os grupos que receberam colágeno hidrolisado.