Embora todo o osso possa ser acometido, o terço distal (quatro a sete centímetros proximais à extremidade distal do maléolo) é o mais envolvido. As fraturas são causadas por uma combinação de forces musculares e cargas axiais.
O quadro clínico se manifesta por dor localizada na face lateral da perna e tornozelo que deve ser diferenciada da síndrome compartimental crônica, tendinite bicipital e síndrome da compressão do nervo fibular e miosite ossificante.
Os principais diagnósticos diferenciais das fraturas por estresse de fíbula são: a síndrome compartimental crônica lateral da perna, tendinite do bíceps femoral e síndrome do pinçamento do nervo fibular.
O tratamento não cirúrgico é indicado para a maioria das fraturas de estresse de fíbula e abrange repouso modificado por três a oito semanas, seguido por um retorno gradual aos níveis de atividade física pregressos.
Órteses pneumáticas também são descritas no tratamento. O repouso absoluto é contraindicado, principalmente nos atletas, em decorrência do enfraquecimento muscular e perda de condicionamento físico.